Grande parte das pessoas costumam manter em casa uma “farmácia particular”. Também é comum sobrar comprimidos nas caixas, xaropes e pomadas após o término do tratamento de problemas de saúde. Mas o que fazer com os remédios vencidos?
Normalmente os medicamentos são descartados no lixo comum doméstico, em vasos sanitários ou pias, podendo causar problemas à saúde pública e ao meio ambiente. O primeiro problema seria a proteção a saúde humana – a reutilização destes produtos por outras pessoas. Além disso, há o impacto ambiental pois os medicamentos contêm substâncias químicas que podem contaminar o solo e as águas.
O maior problema atualmente é a falta de uma legislação que regulamente o descarte destes medicamentos em uso doméstico, o que já existe para resíduos originados do serviço de saúde, como farmácias e hospitais, que são incinerados.
Algumas cidades possuem projetos para o descarte correto destes produtos, como o Projeto Descarte de Medicamentos, do Grupo Pão de Açúcar e da Eurofarma Laboratórios, no Rio de Janeiro. O programa envolve todas as etapas de descarte, do recolhimento em urnas coletoras dispostas nas lojas participantes, coleta, transporte, tratamento até a destinação final. Determinadas prefeituras disponibilizam a contratação de empresas especializadas para a coleta de resíduos químicos e hospitalares, mas os custos das contratações de empresas são altos, o que acaba inviabilizando a prática.
Uma das alternativas para diminuir a geração de resíduos medicamentosos é a venda de remédios fracionados. Outra possibilidade é procurar farmácias magistrais que preparam os medicamentos de acordo com a necessidade de cada pessoa e na quantidade receitada para o tratamento.
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